segunda-feira, 13 de abril de 2009

CAOS AÉREO - Voando pelos céus do Brasil


Definitivamente não tenho tido muita sorte ao optar por viajar de avião em vez de enfrentar as péssimas estrada brasileiras... Em abril de 2007 resolvemos passar a Semana Santa em Vitória. Como eu estava ainda em fase e recuperação de uma cirurgia de hérnia de disco claro que não poderíamos ir de ônibus ou carro. O voo que era pra ser direto, parou por 4 longas horas no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro. Banheiros sujos, filas quilométricas na única lanchonete da sala de embarque, funcionários mal informados e mal humorados, reclamações de alguns, conformismo de muitos. A causa da confusão foi o mau tempo em São Paulo. Efeito cascata, segundo os mais entendidos. No total, demoramos quase 8 horas para chegar na capital capixaba. Dava pra ir de ônibus...
Em maio do mesmo ano, indo pra Porto Seguro, encontramos o aeroporto de Confins lotado e saímos com 1 hora de atraso. E demos sorte, pois amigos que estavam indo para São Paulo já esperavam há mais e 3 horas e ainda ficaram na sala de embarque.
Na volta houve um atraso considerado "normal", pois não passou dos 50 minutos.
Em julho de 2008, os horários dos voos foram mantidos. Mas o aeroporto é assustador. Mar de um lado e rio do outro. Pista curta, que requer do piloto habilidade e, por que não dizer, uma certa dose de coragem. É bater no chão e puxar o freio, senão ... Muita gente sente medo na chegada, mas na volta, a coisa já não prece tão ruim.
Em novembro, voltando de Gramado, perdi a festa de aniversário da única neta por causa de novos atrasos e confusões das companhias aéreas tupiniquins.
Em janeiro, embarcamos pra Maceió, e nada do avião resolver levantar voo... Já estávamos molhados de suor com o ar condicionado desligado e o "calor humano" dentro da aeronave chegando às raias do insuportável, quando o piloto da Web Jet informou, com uma certa irritação na voz, que estava sem o plano de voo e que aguardaria mais 15 minutos. Caso não chegasse, teríamos de desembarcar e aguardar em terra. Se não fosse trágico, seria cômico. Antes desse aviso ficamos escutando as comissárias de bordo solicitando que a privada do avião fosse desentupida, o que acabou acontecendo em tempo relativamente curto. Depois de 20 minutos do fatídico aviso, finalmente o tal plano chegou às mãos do pobre piloto e pudemos viajar sabendo que rumo seguir.
Neste mês de abril fizemos questão de comprar passagem em voo direto, pela Gol, pagando um pouco mais caro, mas de nada adiantou. Na volta, ao chegarmos no balcão da companhia, fomos gentilmente informados que teríamos uma conexão no Rio de Janeiro. Pra quem queria chegar em casa pra jantar, não deu tempo de chegar nem pra ceia...
De velocípede talvez a viagem fique mais barata, mais segura e menos estressante...
Viva a Anac, a Gol, a Tam, a Web Jet e o ministro Jobim...

2 comentários:

alexandre dos santos silvano disse...

Carimbando minha passagem por aqui !
;P

Graziela Esteves disse...

No próximo feriado iremos pra Floripa de Azul e depois te conto como se portou a nova cia aérea! Tomara que eu não enfrete 1/3 do que vc passou! hehehe.
beijo.